quinta-feira, 3 de março de 2011

Riqueza original do Tarô?


Desde que li esse trecho de um texto do Constantino K. Riemma, no Clube do Tarô, tenho repensado o uso que tenho feito do baralho de Waite, veja:


O Dez de Espadas do baralho Rider-Waite ajuda a exemplificar essa freqüente contradição entre o que é propalado como fundamento e o resultado concreto.

Nessa carta fica clara a enorme distância simbólica entre o aniquilamento de um homem, abatido pelas costas com uma dezena de espadas, e os múltiplos atributos e significados do elemento ar (naipe de espadas) e do número dez (o retorno do conjunto à unidade). Diante de um fato como este, faz sentido a crítica de que, com essa figuração, Waite "não só liquidou com o personagem, mas também enterrou a riqueza de significados esotéricos do Dez de Espadas".



Soa, para mim, que o baralho de Rider-Waite-Smith diminuiu a riqueza original... O que fazer? Desistir de tudo? E se desistir, onde está a riqueza original?