Não resisti e ao chegar em casa, para teminar a domingueira,
resolvi estudar as cartas. O Grande Tarô de Waite da Editora Artha.
Antes, não sei bem porquê, resolvi anotar a sequência das cartas
que estavam no maço. Me chamando a atenção para o Louco (nº 0) antes da carta 21
(O Mundo). Por que isso? Qual o sentido, se é que existe, para esta sequência? Porque
não começar pelo zero?
Os Arcanos menores estavam assim dispostos: copas, espadas,
paus e ouros, vindo o Rei, a Rainha,o Cavaleiro e o Valete e a sequência do Ás
ao 10. As cartas são todas escritas em inglês.
Outra preocupação que tive foi a de não deixar ninguém
tocá-lo ou abrí-lo antes que eu o fizesse. Escrevendo isso reconheço que é meio
besta, presunçoso, mas na hora me parecia razoável seguir a tradição das cartomantes,
do candomblé/umbanda, de consagração das cartas dos baralhos ciganos. Pois já
havia testemunhado a incomodação que provoca quando não é respeitado esse
ritual.
Bom, após esses passos li o livreto explicativo com o
significado resumido de cada carta. Na segunda parte do livreto há um exemplo
de leitura: O antigo método celta de adivinhação. O livreto me pareceu claro e objetivo nas suas explicações.
Fiquei com vontade de realizar minha primeira leitura!!!
Para minha primeira leitura , apesar de o livro
de Banzhaf ser bem completo, minucioso e didático em relação às especificações
das leituras, resolvi seguir os passos do Método de Leitura Celta que consta no
livreto da Artha. Os ensinamentos de Banzhaf utilizo para calcular a
quintêssencia da tirada e verificar qual é o recado final da leitura.
E tenho de ser sincero, não consegui chegar à uma conclusão prática com a cruz celta. O que ajudou a elucidar a minha pergunta foi o resultado da quintessência. Soma total 82, por redução cheguei ao 10 e então ao 1.


Primeiro com a Roda da Fortuna, indicando que eu possuo um problema a resolver (novidade!), e consequentemente por redução dando o Mago, pedindo habilidade com esforço para resolvê-lo
Como fiquei boiando na interpretação da cruz céltica, resolvi ir atrás. Peguei a carta final, no caso o Nove de Espadas (cartinha amedrontradora!), e coloquei-a na posição da "questão" (posição número 1) numa segunda leitura através do método celta.
Não vou comentar a interpretação dessa leitura, mas só vou dizer que a quintessência ilustrou bem a situação. Já que a pergunta, o problema basilar, era de ordem sexual, amorosa. A soma total foi de 78, por redução obtêm-se o 15 e depois o 6.
Mostrando minha prisão com as questões do baixo centro de energia.
E que eu devo procurar uma solução para libertar o amor verdadeiro.
Sincronicamente acabou-se formando uma configuração interessante, mesmo com toda minha ignorância...


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