sábado, 16 de outubro de 2010

El Colgado - Sheldon Kopp


Como percebi certo interesse dos leitores pelo livro mencionado no post anterior resolvi pesquisar um pouco mais sobre ele.

Começo falando da capa, que considero muito boa. Retrata ou lembra diversos dos Arcanos Maiores do Tarô de Marselha, apesar de no interior Kopp utilizar o Tarô de Waite-Smith. 

A apresentação do livro, resumidamente, diz isto: 

"Como assumir o demoníaco que existe em nós?

A herança que o guru contemporâneo tem recebido inclui as metáforas curativas  do mestre zen, do rabino chassídico, do eremita cristão do século IV, dos bruxos, dos "Homens de Medicina" e os magos. Tal afirmação nos previne sobre as características deste livro singular, que é como um jogo feito de contos hindus, alegorias, relatos chassídicos, modernas sessões de psicoterapia...

O autor recupera os mitos e os arquétipos de Jung, para que aceitamos viver com mais inteligência em nosso próprio claro-escuro: o lado da luz e da sombra, antecipado no duplo sentido das cartas do Tarô.

Este livro é uma caixa de pandora, de deliciosa leitura: ensina enquanto diverte, nos coloca frente a nós mesmos e nos diz: lê a ti mesmo."

Aqui um pequeno comentário traduzido e com certas adaptações, do psicoterapeuta argentino Arthuro Philip:

"El Colgado” que tem como subtítulo “La psiquiatría y las fuerzas de la oscuridad”, que possuo exemplar da editorial Alfa Argentina editado em novembro do ano 1976 (velhinho porém atual). Esse livro é destinado a profissionais da saúde mental, mas isso não impede sua compreensão pois está escrito com uma linguagem acessível (...).
É um excelente livro escrito por um colega psicoterapeuta enquanto lutava contra um câncer de cérebro, em corajosa empreitada para transmitir seus conhecimentos antes de morrer. Escreve sobre vários arquétipos humanos próximos a nós que C. G. Jung trata, um deles é o do Trickster, ou do Bobo."

Volta e meia aparecem exemplares surradinhos no MercadoLivre argentino e uruguaio... Mas é muito ruim fazer esse tipo de compra, pois o ML brasileiro não é integrado ao dos outros países da América Latina.

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